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Quinta aula de Fundamentos Da Enfermagem - 27/11/2017

dezembro 03, 2017

Professor: Cláudio José

ANTES LEIA ABAIXO:
*blog feito com anotações pessoais, não me responsabilizo pela veracidade das informações aqui contidas. É apenas um complemente a matéria dada em sala de aula :)
*pode conter erros no blog, caso encontre algum avise :)
*enjoy :)

Locais da verificação de pulso (frequência cardíaca)
Técnica

  • Material Necessário
    Relógio
    Papel e Caneta
A pulsação da artéria radia pode ser verificada exercendo moderada pressão dos dedos médio e indicador sobre o rádio e o polegar oposto a estes dedos sobre a parte posterior dos punhos (movimento de pressão). O profissional não deve usar o polegar para fazer a palpação do pulso pois pode vir a confundir sua própria pulsação com a do paciente. Contar o numero de pulsação por um minuto, observados no relógio na outra mão.
Registrar procedimentos, destacando as características observadas.
Frequência Respiratória
É o ato de inspirar e expirar, promovendo a troca de gases, ocorrido nos alvéolos pulmonares, transformando o sangue venoso rico em CO2 (dióxido de carbono) em sangue arterial rico em O2 (oxigênio), entre o organismo e o ambiente.

Fatores que alteram a frequência respiratória
  1. exercícios físicos
  2. emoções
  3. choro
  4. variações climáticas
  5. drogas
Valores Normais:
  • Recém-nascido: 30-40 irpm*
  • Criança: 20-25 irpm
  • Adultos: 16-20 irpm
IRPM: incursões respiratórias por minuto

Terminologia
  • Eupnéia - velocidade e ritmos normais
  • Bradipnéia - frequência respiratória abaixo do normal; abaixo de 10 irpm
  • Taquipnéia - frequência respiratória acima do normal; acima de 20 irpm
  • Dispnéia - dificuldade respiratória
  • Ortopnéia - dificuldade facilitada em posição vertical
  • Apnéia - parada respiratória
  • Respiração Cheyne Strokes - caracterizada por movimentos respiratórios que vão se tornando profundos intercalados por períodos de apnéia
  • Respiração Estertorosa: respiração com ruído
Pressão Arterial
É a tensão que o sangue exerce nas paredes das artérias. A medida da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima (sistólica) e a pressão mínima (diastólica), sendo registrado em forma de fração.

Regulação da Pressão Arterial
A pressão arterial resulta da tensão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias e depende:
  • Débito Cardíaco relacionado à capacidade de o coração impulsionar sangue para as artérias e do volume de sangue circulante
  • Resistência Vascular Periférica, determinada pelo lúmen (calibre), elasticidade dos vasos e viscosidade sanguínea, traduzindo uma força oposta ao fluxo sanguíneo.
  • Viscosidade Do Sangue, que significa, em outros termos sua consistência resultante das proteínas e células sanguíneas.
Registro
O controle compreende a verificação da pressão máxima ou sistólica e da pressão mínima ou diastólica, registrada em forma de fração ou usando-se a letra X entre a máxima e mínima. O limite normal de diferença entre a pressão sistólica e diastólica é de 30 a 50mmHg.
Ex.: Pressão sistólica de 120mmHg
Pressão diastólica de 70mmHg
Registro: 120/70mmHg ou 120x70mmHg

Cuidado durante a verificação
Para um resultado preciso é ideal que, antes da verificação, o indivíduo esteja:
  • Em repouso
  • Isento de fatores estimulantes:
    Frio
    Tensão
    Uso de áscool
    Fumo
Fatores que Influenciam a Pressão Arterial
  • A pressão sanguínea geralmente é mais durante o sono e ao despertar
  • Aumentam a pressão arterial
    Ingestão de alimentos
    Exercícios
    Dor
    Emoções como medo, ansiedade, raiva e estresse
Valores Normais














Terminologia
  • Hipertensão - aumento da pressão arterial
  • Hipotensão - diminuição da pressão arterial
  • Normotensão - pressão arterial normal
  • Hipertensão convergente - aumento da pressão arterial com diferença entre a pressão sistólica e diastólica menos que 30mmHg
  • Hipertensão divergente - aumento da pressão arterial com diferença entre a pressão sistólica e diastólica maior que 50mmHg
Material
  • Estetoscópio
  • Esfigmomanômetro
  • Algodão seco
  • Álcool a 70%
  • Caneta e papel
 Esfigmomanômetro
Observações Importantes
  • Na presença de lesões ou doenças contagiosas, proteger o esfigmomanômetro para lavanderia na alta do paciente.
  • Caso haja alteração no som é importante anotar para análise de dados clínicos
  • Em casos de verificar P.A. com o paciente sentado, o membro superior deve ser posicionado de forma que o braço permaneça no mesmo nível que o coração, isto é, ao longo do corpo
  • Não verificar a P.A. nos membros com fistulas anteriovenosas
  • Lembrar que a P.A. pode ser verificada nos membros inferiores, se necessário
Dietas Hospitalares Ou Dietoterápica
Tem como objetivo ajudar ou auxiliar no tratamento de um cliente internado

Tipos de dietas:
  • Líquidas
  1. diminuir o trabalho digestivo
  2. disfagia
  3. ausência de dentes
  4. pré e pós OP
  5. ex. água, chás, gelatina, vitaminas, caldos, sopas, mingau.
  • Leve
  1. Pré e pós OP
  2. disturbios gastro entestinais
  3. ex. caldos, sopas, carnes, verduras, legumes (bem cozidos ou purê), arroz, frutas, gelatinas e pudins.
  • Branda
  1. Alimentos bem cozidos
  2. restritos em celulose
  3. transição para a dieta livre
  • Pastosa
  1. dificuldade de mastigação e deglutição
  2. cremosa (purês, sopas, cremosas, arroz cozido, papa de bolacha, pudins, frutas cozidas)
  • Livre
  1. dieta sem restrições, gosto do paciente
Dietas Especiais
  • Hipocalórica
  1. para pacientes diabéticos
  2. controlar, arroz, batata, pão e massas
  • Hipercalórica
  1. dieta com objetivo para fornecer mais energia
  2. ex. arroz, massa, doce
  • Obstipante ou sem resíduos
  1. indicada em casos de diarréia
  • Laxativa ou com resíduos
  1. indicada em casos de constipação intestinal
  2. ex. verduras, legumes, frutas e liquidos
  • Hiperprotéica
  1. maior quantidade de proteína
  2. ex. gelatina, leite, carne, ovos, queijos, iogurtes
  • Hipoproteica
  1. menor quantidade de proteínas
  • Hipogordurosa
  1. indicada para pacientes com problemas hepáticos
  2. ex. manteiga, margarina, queijo, leite, iogurte, frituras e alimentos gordurosos são contra indicados
  • Hipossódica com 2G de sal
  1. indicados para pacientes hipertensos
Sonda Para Alimentação
Sonda Nasogástrica

Sonda De Levine





Dieta Enteral
Sonda Nasoenteral: posição gástrica e enteral


Sonda De Alimentação
Gastrostomia


Próxima Aula:1 - Qual a importância da verificação dos sinais vitais?
2 - Ao chegar próximo de um cliente para verificação dos sinais vitais, por onde o tec. em enfermagem deve iniciar, descreva de forma objetiva toda a técnica de verificação dos sinais vitais.
3 - Quais são os objetivos das dietas hospitalares?
4 - Quais são os 3 tipos de sondas utilizadas para alimentação?
5 - Qual o tipo de sonda é necessários realizar testes para confirmação da sua localização, e quais são eles?
6 - Quais são os principais cuidados em enfermagem em clientes se alimentando por sonda?
7 - Quais são os materiais necessários para a passagem e fixação das sondas de levine e nasoenteral?