Professor: Cláudio José
ANTES LEIA ABAIXO:
*blog feito com anotações pessoais, não me responsabilizo pela veracidade das informações aqui contidas. É apenas um complemente a matéria dada em sala de aula :)
*pode conter erros no blog, caso encontre algum avise :)
*enjoy :)
Locais da verificação de pulso (frequência cardíaca)
Técnica- Material Necessário
Relógio
Papel e Caneta
A pulsação da artéria radia pode ser verificada exercendo moderada pressão dos dedos médio e indicador sobre o rádio e o polegar oposto a estes dedos sobre a parte posterior dos punhos (movimento de pressão). O profissional não deve usar o polegar para fazer a palpação do pulso pois pode vir a confundir sua própria pulsação com a do paciente. Contar o numero de pulsação por um minuto, observados no relógio na outra mão.
Registrar procedimentos, destacando as características observadas.
Frequência Respiratória
É o ato de inspirar e expirar, promovendo a troca de gases, ocorrido nos alvéolos pulmonares, transformando o sangue venoso rico em CO2 (dióxido de carbono) em sangue arterial rico em O2 (oxigênio), entre o organismo e o ambiente.
Fatores que alteram a frequência respiratória
- exercícios físicos
- emoções
- choro
- variações climáticas
- drogas
Valores Normais:
- Recém-nascido: 30-40 irpm*
- Criança: 20-25 irpm
- Adultos: 16-20 irpm
IRPM: incursões respiratórias por minuto
Terminologia
- Eupnéia - velocidade e ritmos normais
- Bradipnéia - frequência respiratória abaixo do normal; abaixo de 10 irpm
- Taquipnéia - frequência respiratória acima do normal; acima de 20 irpm
- Dispnéia - dificuldade respiratória
- Ortopnéia - dificuldade facilitada em posição vertical
- Apnéia - parada respiratória
- Respiração Cheyne Strokes - caracterizada por movimentos respiratórios que vão se tornando profundos intercalados por períodos de apnéia
- Respiração Estertorosa: respiração com ruído
Pressão Arterial
É a tensão que o sangue exerce nas paredes das artérias. A medida da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima (sistólica) e a pressão mínima (diastólica), sendo registrado em forma de fração.
Regulação da Pressão Arterial
A pressão arterial resulta da tensão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias e depende:
- Débito Cardíaco relacionado à capacidade de o coração impulsionar sangue para as artérias e do volume de sangue circulante
- Resistência Vascular Periférica, determinada pelo lúmen (calibre), elasticidade dos vasos e viscosidade sanguínea, traduzindo uma força oposta ao fluxo sanguíneo.
- Viscosidade Do Sangue, que significa, em outros termos sua consistência resultante das proteínas e células sanguíneas.
Registro
O controle compreende a verificação da pressão máxima ou sistólica e da pressão mínima ou diastólica, registrada em forma de fração ou usando-se a letra X entre a máxima e mínima. O limite normal de diferença entre a pressão sistólica e diastólica é de 30 a 50mmHg.
O controle compreende a verificação da pressão máxima ou sistólica e da pressão mínima ou diastólica, registrada em forma de fração ou usando-se a letra X entre a máxima e mínima. O limite normal de diferença entre a pressão sistólica e diastólica é de 30 a 50mmHg.
Ex.: Pressão sistólica de 120mmHg
Pressão diastólica de 70mmHg
Pressão diastólica de 70mmHg
Registro: 120/70mmHg ou 120x70mmHg
Cuidado durante a verificação
Para um resultado preciso é ideal que, antes da verificação, o indivíduo esteja:
Para um resultado preciso é ideal que, antes da verificação, o indivíduo esteja:
- Em repouso
- Isento de fatores estimulantes:
Frio
Tensão
Uso de áscool
Fumo
Terminologia
- Hipertensão - aumento da pressão arterial
- Hipotensão - diminuição da pressão arterial
- Normotensão - pressão arterial normal
- Hipertensão convergente - aumento da pressão arterial com diferença entre a pressão sistólica e diastólica menos que 30mmHg
- Hipertensão divergente - aumento da pressão arterial com diferença entre a pressão sistólica e diastólica maior que 50mmHg
Material
Esfigmomanômetro
- Estetoscópio
- Esfigmomanômetro
- Algodão seco
- Álcool a 70%
- Caneta e papel
Observações Importantes
- Na presença de lesões ou doenças contagiosas, proteger o esfigmomanômetro para lavanderia na alta do paciente.
- Caso haja alteração no som é importante anotar para análise de dados clínicos
- Em casos de verificar P.A. com o paciente sentado, o membro superior deve ser posicionado de forma que o braço permaneça no mesmo nível que o coração, isto é, ao longo do corpo
- Não verificar a P.A. nos membros com fistulas anteriovenosas
- Lembrar que a P.A. pode ser verificada nos membros inferiores, se necessário
Dietas Hospitalares Ou Dietoterápica
Tem como objetivo ajudar ou auxiliar no tratamento de um cliente internado
Tipos de dietas:
- Líquidas
- diminuir o trabalho digestivo
- disfagia
- ausência de dentes
- pré e pós OP
- ex. água, chás, gelatina, vitaminas, caldos, sopas, mingau.
- Leve
- Pré e pós OP
- disturbios gastro entestinais
- ex. caldos, sopas, carnes, verduras, legumes (bem cozidos ou purê), arroz, frutas, gelatinas e pudins.
- Branda
- Alimentos bem cozidos
- restritos em celulose
- transição para a dieta livre
- Pastosa
- dificuldade de mastigação e deglutição
- cremosa (purês, sopas, cremosas, arroz cozido, papa de bolacha, pudins, frutas cozidas)
- Livre
- dieta sem restrições, gosto do paciente
Dietas Especiais
- Hipocalórica
- para pacientes diabéticos
- controlar, arroz, batata, pão e massas
- Hipercalórica
- dieta com objetivo para fornecer mais energia
- ex. arroz, massa, doce
- Obstipante ou sem resíduos
- indicada em casos de diarréia
- Laxativa ou com resíduos
- indicada em casos de constipação intestinal
- ex. verduras, legumes, frutas e liquidos
- Hiperprotéica
- maior quantidade de proteína
- ex. gelatina, leite, carne, ovos, queijos, iogurtes
- Hipoproteica
- menor quantidade de proteínas
- Hipogordurosa
- indicada para pacientes com problemas hepáticos
- ex. manteiga, margarina, queijo, leite, iogurte, frituras e alimentos gordurosos são contra indicados
- Hipossódica com 2G de sal
- indicados para pacientes hipertensos
Sonda Para Alimentação
Sonda Nasogástrica
Sonda De Levine
Dieta Enteral
Sonda Nasoenteral: posição gástrica e enteral
Sonda De Alimentação
Gastrostomia
Próxima Aula:1 - Qual a importância da verificação dos sinais vitais?
2 - Ao chegar próximo de um cliente para verificação dos sinais vitais, por onde o tec. em enfermagem deve iniciar, descreva de forma objetiva toda a técnica de verificação dos sinais vitais.
3 - Quais são os objetivos das dietas hospitalares?
4 - Quais são os 3 tipos de sondas utilizadas para alimentação?
5 - Qual o tipo de sonda é necessários realizar testes para confirmação da sua localização, e quais são eles?
6 - Quais são os principais cuidados em enfermagem em clientes se alimentando por sonda?
7 - Quais são os materiais necessários para a passagem e fixação das sondas de levine e nasoenteral?







